domingo, 27 de fevereiro de 2011


“A fé é a resposta do homem a Deus que se revela e a ele se doa, trazendo ao mesmo tempo uma luz superabundante ao homem em busca do sentido último de sua vida’’ (CIC – 26). Assim o Catecismo da Igreja Católica define o que é fé, sendo esta uma resposta a Deus, diante da busca do sentido da vida. Esta busca está incutida em nós, a busca pelo transcendente, por esta razão Santo Agostinho diz: “Nos fizestes para vós, e o nosso coração não descansa enquanto não repousar em vós.”

A busca de Deus remete a muitas perguntas, como as provas da existência de Deus, não com provas científicas que o homem busca, mas nos sentidos de argumentos convincentes, como o conhecimento do mundo, tendo em vista a origem e o fim do universo, e o conhecimento do homem, mediante sua alma não ter origem se não em Deus, assim a fé é como pequenas certezas que vão se entrelaçando e formam um grande cabo de aço que dá sustentação ao sentido da vida.

Mais do que acreditar ou não em algo, se deve dar sentido a isto que se acredita, não se baseando em sentimentos, emoções, histerias, visões, etc. Pois como diz Santa Teresa de Ávila: “Senhor, eu não sinto, eu não vejo, mas eu creio”. Assim, se deve chegar à compreensão de Deus através da razão, se não, a fé se torna frágil como um castelo de areia que na primeira onda se desmorona. Como alicerce para a vida, a fé é de suma importância, pois como já foi dito dá sentido a ela, trazendo ao ser humano a verdade plena revelada por Deus e a alegria de continuar a caminhar, que se traduz na esperança.

Portanto esta busca por Deus, a fé, deve ser do tamanho de um grão de mostarda, que começa pequeno, mas à medida que é alimentada e vivida, forma uma árvore formosa e robusta, com raízes profundas que dão sustentação para a vida, estendendo seus galhos capazes de atingir aos outros, exteriorizando a fé em obras e ações.



Seminarista Lucas Rafael

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