Minha pobre batina, mal cerzida,
Tu vales mais que todos os amores,
Pois, negra embora, enche de flores
E de esperanças imortais a vida.
Com seus sorrisos escarnecedores,
Zomba o mundo de ti, de ti duvida,
Porque não sabe a força, que na lida,
Tu me dás, do teu beijo aos resplendores.
Tu serenas de orgulho as brutas vagas,
E a mostrar-me do mundo a triste sina,
Toda volúpia das paixões apagas.
Oh! Como o bravo envolto na bandeira,
Contigo hei de morrer minha batina,
Ó minha heróica e santa companheira
D. Aquino Correia
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