"Coerentemente com o que prometeram no rito da sagrada Ordenação e cada ano renovam dentro da Missa Crismal, os presbíteros presidam, «com piedade e fidelidade, a celebração dos mistérios de Cristo, especialmente o Sacrifício da Eucaristia e o sacramento da reconciliação». Não esvaziem o próprio ministério de seu significado profundo, deformando de maneira arbitrária a celebração litúrgica, seja com mudanças, com mutilações ou com acréscimos. (Instrução Redemptionis Sacramentum, 31)
Não é o Salvem a Liturgia quem diz isso. É a autoridade DA IGREJA. Por mais que um sacerdote ou um Bispo diga o contrário, a Igreja é clara: não se pode deformar a liturgia, "seja com mudanças, com mutilações ou com acréscimos", e isso é um esvaziamento do "próprio ministério" do padre. Um padre que, por exemplo, omite textos previstos na Missa, modifica outros, insere alguns demais, inventa ritos, deixa de observar as normas, deixa de usar a casula, permite "palmas" na Missa, rock, pop, Comunhão self-service, uso excessivo de ministros extraordinários da Comunhão etc, está "deformando de maneira arbitrária a celebração litúrgica".
É preciso que os padres presidam "com piedade e fidelidade". Repito: PIEDADE (sem Missas-show, sem dessacralização, sem gestos de qualquer jeito) e FIDELIDADE (sem invenção de ritos, sem mudar as palavras, sem acrescentar, sem tirar). E isso "coerentemente com o que prometeram no rito da sagrada ordenação."
É a Igreja quem assim ensina. Por que alguns padres prometem uma coisa e depois não a cumprem?
Cada sacerdote que celebra a Missa "do seu jeito" está traindo, de modo gravíssimo, o solene juramento que professou no dia de sua ordenação: observar as normas, obedecer a Igreja.
Pense nisso, senhor padre, antes da próxima reunião de sua "equipe de liturgia", em que tantos rasgam o Missal e querem substituir os milenares ritos da Igreja por suas próprias convicções e falsas criatividades.
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