Ao longo da história no intuito de dar sentido a palavra deixada por Nosso Senhor Jesus Cristo, os Santos Padres da Igreja desenvolveram uma ciência chamada de Teologia, ela nos permite entender o contexto histórico da Bíblia, bem como adapta-lá a realidade. Mas como toda ciência, a Teologia não é exata, existe na história pessoas que a seu bel prazer criaram interpretações equivocadas da Palavra de Deus.
Dentre tantas atrocidades cometidas contra a Santa palavra, podemos citar a Teologia da Libertação, assim chamada por seus percussores, surgida logo após o Concílio Vaticano II na América Latina inspirada nas idéias de Karl Marx da existência de uma sociedade sem classes.
Tal Teologia tinha em mente uma interpretação política da figura de Jesus Cristo, a intenção era transformar a figura da Igreja em uma sociedade de luta contra as injustiças sociais. Levando em conta a transformação então ocorrida na Igreja após o Concílio, na qual trouxe a igreja para o povo, a figura do padre de batina tinham então sido abolida, a intenção desses teólogos era criar uma luta entre classes, cujo representante máximo seria o padre.
Ajudou na propagação dessa teologia na igreja e na sociedade, a pobreza que pairava a América Latina, principalmente o Brasil. Para os teólogos da Libertação a hierarquia da igreja deixara de existir, Jesus foi transformado num líder político, ou seja, o messianismo de Jesus deixara de existir, e celebração da Eucaristia se tornara a celebração da liberdade, a santa missa um comício.
Grande perigo tal teologia trazia, e com o apoio de um grande numero de sacerdotes e até Bispos, editora de livros, ela era amplamente difundida na sociedade, e essa mesma sociedade sem ter conhecimento desse perigo acabava aderindo às idéias libertadoras.
Em 06 de agosto de 1984 a Congregação da Doutrina para a fé lança um documento depois de muito tempo na espera e de muitos estudos, explicando o sentido e as verdadeiras idéias da Teologia da Libertação, neste documento a Santa Sé de forma sucinta explana todos os perigos dessa abordagem teológica na Igreja, nesse mesmo documento a Igreja defende sim uma libertação, mas que seja a luz da palavra de Deus, defende também uma opção preferencial aos pobres, mas que não seja exclusiva, isto é contra a doutrina pregada por Jesus Cristo. O que a TL pregava era uma opção exclusiva por uma classe social, ou seja, os pobres, o resto não importava eram todos opressores, inclusive os sacerdotes que não aceitavam essa teologia.
Ainda hoje vemos muitos resquícios da TL dentro da Igreja, felizmente não na mesma proporção, grandes tem sido os esforços do Santo Padre para que esta corrente radical seja eliminada da mente do povo e principalmente dos sacerdotes que é diretamente a principal influencia na comunidade.
Seminarista Vandervam
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